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Gita Easy
de Raul Seixas
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Eu que já andei pelos quatro do mundo
Procurando, foi num sonho
Que ele me falou
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor nada
Nem fico sorrindo ao teu lado
pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou
Gita, gita, gita, gita, gita
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no do vampiro
E as juras de maldição
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou da terra
Do fogo, da água e do ar
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas que eu em você
Mas você não está em mim
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a de casa
Nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo
Gita, gita, gita, gita, gita
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Procurando, foi num sonho
Que ele me falou
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor nada
Nem fico sorrindo ao teu lado
pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou
Gita, gita, gita, gita, gita
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no do vampiro
E as juras de maldição
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou da terra
Do fogo, da água e do ar
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas que eu em você
Mas você não está em mim
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a de casa
Nos pegue-pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo
Gita, gita, gita, gita, gita
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
Eu sou o início, o fim e o meio
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